Nos embates da vida, muitas vezes é bem mais fácil vencermos o outro do que a nós mesmos.
Realmente não é fácil nos despirmos  desta natureza rude: a impulsividade, a indiferença ao  sofrimento do outro...o egocentrismo feroz que nos torna algoz da nossa própria vida. Sem darmos conta a vida segue através do tempo locomotiva rumo a destinos inesperados, sem sabermos o que nos aguarda na próxima estação.
Presos ao vagão da lógica, do eu... deixamos de contemplar a paisagem que nos é oferecida através da janela ,por onde a brisa sempre encontra mesmo que, discretamente... uma forma de nos trazer o cheiro do mato, da terra molhada ,das flores que voltam a nascer à beira da estrada e nem sempre são contempladas na beleza da sua criação.
Bom é deixar os cabelos ao vento ,sentir a carícia que vem de longe, o sussurro apaixonado que o pensamento nos presenteia e nos convida a sorrir. A locomotiva parte sem destino certo, mas, nesta incerteza há a beleza que o inusitado nos propõem. O  aqui e o agora é a concretização de ações tomadas no passado.E o futuro? bem o futuro fica na próxima estação! rsrsr ainda temos tempo de contemplar a paisagem ,conversar e tomar aquele cafezinho .Afinal verso e prosa não tem hora quando estamos em boa companhia.

Mil Beijos pra você!!!


Ana Lúcia Mendes dos Santos Sampaio
Clara Fênix